Bola de bilhar, pudim de ameixa, planetário, nem todos esses nomes parecem ter a ver com ciência, não é mesmo? Mas você sabia que cada um desses é a definição para um modelo atômico já sugerido na história da química e física?
A ideia de como é a forma de um átomo passou por inúmeras modificações com o passar do tempo. Estudiosos voltaram todo o seu foco somente para definir qual seria o modelo mais apropriado para a organização de um pedaço minúsculo de matéria.
Até a própria palavra, “átomo”, hoje em dia já não tem o mesmo significado que a sua origem. O termo significa “indivisível”, algo que atualmente sabemos que é possível através da tecnologia moderna.
Mas, o que quer dizer cada modelo atômico já proposto? Entenda mais a seguir!
Modelo Atômico de Dalton
O primeiro modelo já sugerido por um cientista, é o modelo atômico de Dalton, mais conhecido como Modelo da Bola de bilhar. Ou seja, uma matéria simples e única. Os princípios seguidos por esse modelo são os de que:
- Toda e qualquer substância é formada pelas pequenas partículas chamadas de átomos;
- Átomos de diferentes elementos tem diferentes propriedades, mas os átomos de um mesmo elemento são iguais;
- Ao formar componentes químicos os átomos não se alteram;
- Átomos são indivisíveis, não podendo ser destruídos ou criados;
- Uma reorganização dos átomos corresponde a uma reação química.
Modelo Atômico de Thomson
Thomson ficou conhecido como “o pai do elétron”, e não à toa. Foi por causa dele, e seus experimentos com feixes de luz, que foi possível notar a presença dos elétrons nos átomos.
Isso porque, Thomson, foi capaz de realizar a primeira divisibilidade do átomo. Assim ele percebeu a existência dos elétrons, e os definiu como parte constituinte da matéria.
Pensando nisso, ele definiu as primeiras ideias sobre a parte interna dos átomos, como uma partícula que contém cargas positivas e negativas distribuídas uniformemente. E assim se criou o Modelo de Pudim de Ameixa.
Modelo Atômico de Rutherford
Foi por meio de sua pesquisa do comportamento de raios alfa, diante de uma fina folha de ouro, que o neozelândes Rutherford cunhou o conceito de Modelo Planetário a constituição dos átomos.
Tudo se deu pelo seu experimento em que notou um comportamento diferente das partículas dos raios. Enquanto umas foram totalmente bloqueadas pela folha de ouro, outras sofriam diversos desvios em suas trajetórias.
Ele explicou, então, que isso ocorria devido a repulsão elétrica entre essas partículas. Sendo assim, concluiu que a parte bloqueada consistia em um minúsculo núcleo positivo, enquanto as que não eram afetadas eram os elétrons de carga negativa.
Modelo Atômico de Rutherford-Bohr
O dinamarquês Bohr, aperfeiçoou a visão de Rutherford sobre os átomos. Por ter se valido das teorias de seu colega cientista, a estrutura pode tanto ser chamada de modelo atômico de Bohr, quanto de Rutherford-Bohr.
Seguindo o modelo planetário, Niels Bohr definiu as seguintes concepções atômicas:
- Os elétrons que giram ao redor do núcleo descrevem órbitas determinadas;
- Por menor que o átomo seja, a maior parte dele é constituído pelo vazio. O núcleo possui um diâmetro cem vezes menor que o átomo todo. Sendo assim, a maior parte do espaço parece ser preenchida pelos elétrons que giram em altíssima velocidade;
- Quando o átomo é submetido a uma fonte de energia elétrica, o elétron pula para uma órbita maior seguinte, depois volta para sua órbita de origem;
- Elétrons, quando pulam de uma órbita para a outra, resultam em luz. Assim, Bohr conseguiu prever os comprimentos de onda partindo da constituição do átomo, e dos saltos dos elétrons.
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